sexta-feira, 8 de julho de 2011

EM Évora

António José Seguro criticou ontem o Governo por não ter uma resposta para a decisão da agência Moodys de cortar  em quatro níveis o 'rating' de Portugal.

“Qual foi a resposta do governo? Queixou-se”, afirmou, em Évora, o candidato à liderança do PS, acrescentando que “isso não resolve problemas”. Seguro defendeu a necessidade de “passar à ofensiva e colocar Portugal a crescer economicamente”, acusando o actual executivo de não ter no seu programa de governo uma “estratégia sustentável de apoio ao crescimento económico”.

O candidato afirmou que “o crescimento económico é o grande desafio que temos pela frente” e defendeu a adopção de respostas europeias conjuntas para a resolução dos problemas nacionais dos estados-membros.

“Os at! aques especulativos que existiram em relação à Grécia ou o ataque que ontem foi feito em relação ao nosso pais é um ataque à zona euro e os estados nacionais  não têm condições por si só de responder a estes ataques”, disse, sublinhando que “chegou a altura de os líderes europeus perceberem que têm de cumprir com a sua parte, o que significa passarem das palavras aos actos”.

Durante o encontro que juntou dezenas de militantes e simpatizantes socialistas, Seguro lembrou que na Europa existe uma única politica monetária, mas que cada Estado manteve os seus instrumentos orçamentais. “Ninguém consegue resolver os problemas da Europa desta maneira”, disse, defendendo a existência de uma governação económica e política europeia.

“Não! é admissível que alguns Estados da União! Europei a tivessem negociado a 2 ou 2,5 % as taxas de juros, enquanto outros tivessem de as negociar a 5, a 6 e a 7 %”, criticou, salientando a importância de “dotar a Europa de instrumentos concretos para dar resposta aos desafios que temos pela frente”.

Neste sentido, o candidato reiterou a sua intenção em promover um debate com os líderes europeus para a construção de um projecto solidário e alternativo à actual governação liberal e conservadora.

Gabriela Canavilhas apoia António José Seguro

"O PS tem o privilégio de ter dois candidatos de elevado nível disponíveis para assumirem a difícil tarefa de substituir José Sócrates como Secretário-geral. Ambos têm provas dadas e qualidades comprovadas na grande tradição democrática do PS. O que os une é mais do que o que os distingue.   A elevada capacidade intelectual e reflectiva de Assis complementa-se com a indiscutível capacidade de diálogo de Seguro, à qual se alia uma afectividade genuína e grande capacidade de criação de uma ligação efectiva com o cidadão de base do partido.O PS precisa neste momento de um líder que assegure esta ligação ao cidadão comum, que lidere uma! oposição firme e livre, em respeito pela herança histórica do PS e pelo legado de grande dignidade que nos deixou José Sócrates. Como meu cabeça de lista por Braga, conheci e encontrei em António José Seguro estas qualidades. Por isso, declaro o meu apoio à sua candidatura a Secretário-geral do PS. " Gabriela Canavilhas

António José Seguro em Campo Maior. Rui Nabeiro apoia Seguro.

O Comendador Rui Nabeiro e autarcas do Distrito de Portalegre expressaram hoje o seu apoio à candidatura de António José Seguro. Durante um encontro, que decorreu em Campo Maior, o candidato recolheu os diferentes contributos e ideias sobre questões relacionadas com o distrito de Portalegre. Estiveram presentes o presidente da Câmara Municipal de Campo Maior, Ricardo Pinheiro, o presidente da Câmara Municipal de Gavião e da Distrital do PS de Portalegre, Jorge Martins, o vice-presidente da Câmara Municipal de Elvas, Nuno Mocinha, o presidente da Entidade Regional de Turismo do Alentejo, Ceia da Silva, o presidente da Comissão Política Distrital do PS e vice-presidente do instituto politécnico de Portalegre, Albano Silva, e a vice-presidente da C! âmara Municipal de Campo Maior, Isabel Raminhas.

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