terça-feira, 28 de junho de 2011

EM AGENDA

EM AGENDA

Quinta, 30 Junho 21h., ANTÓNIO JOSÉ SEGURO estará no Auditório da Escola Secundária Ferreira Dias, Agualva, no Cacém.
Sexta 1 Julho 21h., ANTÓNIO JOSÉ SEGURO estará no Centro Cultural e de Congressos de Aveiro.
 Sábado,2 Julho 17h, ANTÓNIO JOSÉ SEGURO estará no Hotel Montebelo, em Viseu.
Sábado 2 Julho 21h., ANTÓNIO JOSÉ SEGURO estará no Paço da Cultura (junto ao Governo Civil),  na Guarda.
Domingo,3 Julho 16h.,ANTÓNIO JOSÉ SEGURO estará  no Hotel Tuela,no Porto.

Mário Soares apresentou livro de António José Seguro

António José Seguro lançou ontem em Lisboa o seu livro “Compromissos para o Futuro”. Numa sala repleta de convidados, Mário Soares, ao apresentar o livro, lembrou o período em que ambos estiveram no Parlamento Europeu: ”Eu já o conhecia bastante bem, passei a admirá-lo e a ter por ele uma altíssima consideração”. Na Plateia podiam-se ver Gabriela Canavilhas, Alberto Martins, o cantor Vitorino, Jorge Coelho, António Serrano, o cantor Carlos Mendes, Maria de Belém Roseira, Luís Represas, o Presidente dos Autarcas Socialistas Rui Solheiro, Carlos Zorrinho, José Jorge Letria, Elza Pais, José Magalhães, Edmundo Pedro, José Vera Jardim, Jos&! eacute; Lamego, entre muitos outros.
“Compromissos para o Futuro” reúne um conjunto de textos sobre política, que constituem a base de um pensamento estratégico para os próximos anos da vida portuguesa e de um compromisso sobre os grandes desafios da esquerda democrática. O autor e candidato a Secretário Geral do Partido Socialista salientou que “há muita coisa a mudar no regime político português”. A esse respeito, referiu que “alguns estudos revelam que os portugueses são críticos do funcionamento em concreto da democracia, mas persistem fiéis aos valores dessa mesma democracia”, concluindo que “cabe a cada um de nós reduzir essa tensão que existe entre democracia ideal e real, através do exemplo, de novas atitudes e sermos coerentes entre a nossa palavra e a n! ossa acção política”.

Seguro reuniu com Presidentes de Junta do Município de Lisboa

António José Seguro reuniu ontem com os Presidentes de Juntas de Freguesia de Lisboa que estão a apoiar a sua candidatura à liderança do Partido Socialista. No encontro foram debatidas as questões relacionadas com as competências das freguesias e a sua importância numa lógica de proximidade que caracteriza o Novo Ciclo.

Durante a sessão, António José Seguro demonstrou a sua disponibilidade para voltar a reunir após as eleições internas por reconhecer ”o importante papel de cada um dos autarcas no relacionamento com as pessoas e com a dimensão local, associadas a um conhecimento das estruturas de base das secções de residência”.
Seguro demonstrou vontade numa aposta valorativa na formação dos membros das autarquias locais, reconhecendo que a escolha dos candidatos deve ser feita atempadamente, na medida em que a maioria dos actuais eleitos termina o seu ciclo em 2013, por força da limitação de mandatos.

Estiveram presentes os Presidentes das Juntas de Freguesia da Pena (Joaquim Ramos), de Santa Maria dos Olivais (José Manuel Rosa Do Egipto), de Santa Catarina (Irene Lopes), de Santos-o-Velho (Luís Monteiro), de Santa Justa (Manuel Medeiros), de São João (José Maria Bento), da Penha de França (Elisa Madureira), de São Cristóvão e São Lourenço (Ermelinda Rocha Brito) e de Benfica (Inês Drummond). O Presidente da Junta de Freguesia do Beato, Hugo Xambre, na impossibilidade de comparecer por motivos de agenda, enviou uma mensagem de total apoio à candidatura de António José Seguro

domingo, 26 de junho de 2011

O novo ciclo para cumprir Portugal

Um Novo Ciclo. Este é o meu objectivo para o Partido Socialista. Um projecto que pretendo liderar no PS, em permanente ligação com os militantes e também com as pessoas, movimentos sociais e organizações que não optaram pela militância partidária, mas que têm opinião e querem colaborar na elaboração de uma proposta política alternativa à actual maioria de direita.
O Novo Ciclo dirige-se a todas as pessoas e representa uma nova forma de fazer política no PS e em Portugal. Uma política formulada com as pessoas e para as pessoas. As pessoas são o centro da nossa acção política. Política com ética e transparência que saiba reconquistar a confiança dos portugueses através do exemplo e do exercício das virtudes republicanas.
Promoverei um amplo debate nacional (de Setembro a Março, próximos) sobre a melhor forma de organização e funcionamento do PS. Ambiciono um PS renovado, moderno, de modo a beneficiar da inteligência e das capacidades de cada um dos seus militantes e que, ao mesmo tempo, se abra aos cidadãos que se identificam com os valores e o ideário da esquerda democrática. O PS é o espaço natural da esquerda democrática. Mas não ficaremos à espera que as pessoas venham até nós. Queremos fazer política junto das pessoas, ouvindo a suas preocupações. Essa é uma das principais funções de um partido de esquerda, em particular em momentos de crise social como a que actualmente atravessamos. Ouvir os militantes e alargar os seus direitos (opini&! atilde;o e escolha dos candidatos a cargos públicos) de participação das decisões da vida interna do PS é uma das prioridades do Novo Ciclo.
O Novo Ciclo pretende alterar métodos, conceitos e, também, protagonistas da mudança. Uma das reflexões, seguramente das mais importantes, é no quadro programático. Há um núcleo de valores que considero imutável e que tem a ver com a nossa matriz fundacional: liberdade, igualdade de oportunidades, justiça social e solidariedade.
Inspirados, e em coerência com estes valores, devemos procurar, sem complexos nem tabus, novas soluções para os nossos principais problemas, nomeadamente: elevado desemprego, fraco crescimento económico, financiamento sustentável do Estado de bem-estar (educação, saúde, investimento e protecção social) e desigualdades sociais.
A busca destas novas soluções exige, também, um olhar diferente sobre a Europa. O PS tem que estar na primeira linha do debate sobre a construção europeia. Deve trabalhar para pôr fim à ambiguidade que a tem caracterizado e proceder a uma clarificação sobre a natureza do seu projecto. Esse projecto só será viável se dotarmos a Europa de uma governação política e económica. Disse-o e repito: se assim não proceder, a Europa definhará.
O socialismo democrático deve saber afirmar-se com coerência num mundo globalizado. Considero que há, aliás, duas constatações que devem servir de ponto de reflexão à nossa acção: a actual crise originou milhões de pobres e desempregados e é unânime a apreciação de que a responsabilidade dessa crise é dos mercados, sem regulação. Mas, quando os vários países escolhem os governantes, optam pelos defensores do neoliberalismo, os apóstolos do sistema de mercado. Porquê? Quais os motivos por que a social-democracia perde peso para os populismos (de esquerda e direita) e para os liberais? Afinal, após o desencadear da crise, não foi para o Estado que as sociedades olharam como tábua de salvaçã! ;o?
Segunda constatação: a social-democracia aposta numa sociedade mais justa e coesa. Os políticos liberais apostam no individualismo, no cada um por si. Será que há uma profunda mutação nos valores das sociedades mais desenvolvidas, onde valores como solidariedade e justiça social exigem uma nova conceptualização? Ou, na verdade, apesar de se afirmarem como sociais-democratas, muitos governos terminaram os seus mandatos com mais desigualdade social?
Como se percebe, não vai ser tarefa fácil a descoberta deste caminho programático. No entanto, é meu desejo que se faça de forma aberta e sem dogmas.
Uma outra alteração que está na génese do Novo Ciclo é o papel da sociedade. É urgente terminar com o conformismo. As pessoas têm de ser mais intervenientes, participativas e libertarem-se de tutelas ou receios. Liberdade de pensar, criar e agir. Na política, nas empresas, nas universidades... Libertar energia para quebrar uma cultura seguidista, conformada e que oscila entre a euforia e o derrotismo.
Com o desencadear das eleições internas no PS, tenho lido muitas reflexões de militantes e simpatizantes nas redes sociais e nos blogues. Opiniões interessantes e, algumas delas, polémicas, com troca permanente de comentários. É neste espírito, de forma dinâmica e com o respeito pela diferença, que, espero, o PS se transforme, também ele, numa plataforma aberta, congregadora de debates, reflexões e propostas. De todos e para todos.

sábado, 25 de junho de 2011

José Seguro em Setúbal defende crescimento económico

José Seguro em Setúbal defende crescimento económico<br>
«Portugal precisa de uma verdadeira política industrial»<br>

“O país precisa de uma verdadeira política de internacionalização da indústria nacional”, afirmou ontem António José Seguro no encontro com os militantes em Setúbal.

O Estado deve “facilitar a capacidade exportadora das empresas, mostrando-lhes novos mercados e criando condições que facilitem a colocação da sua produção em mercados externos”, acrescentou o candidato à liderança do Partido Socialista.
“Só o investimento pode criar riqueza e postos de trabalho”, disse, salientando a necessidade de ”substituir importações por produção nacional”.

Seguro defendeu a aposta no “capitalismo ético”, em detrimento do “capitalismo de casino”, apontando a necessidade de uma nova relação com o mundo laboral. “Temos de regressar para junto das pessoas. Dos trabalhadores. Temos de respeitar os sindicatos. Conto muito com os trabalhadores socialistas”, acrescentou o candidato socialista apelando ainda “às mulheres e aos homens de esquerda para que se juntem ao Novo Ciclo”.

As questões sociais foram também um dos temas centrais da sessão designadamente o desemprego, a justiça social e a igualdade de oportunidades. “Em momentos de austeridade, o papel de um partido de esquerda é estar com as pessoas e encontrar soluções para os seus problemas. O PS é o espaço natural da esquerda democrática”, afirmou perante uma sala repleta de militantes e simpatizantes socialistas





ttp://www.rostos.pt/inicio2.asp?cronica=24603&mostra=2

PS: Seguro quer liderança colegial e respeito por diferença de opiniões

Setúbal, 24 jun (Lusa)- António José Seguro defendeu hoje que só "na diferença e no pluralismo do debate" é que o PS será "mais coeso e unido", dizendo querer incutir um espírito de "liderança colegial" no partido caso seja eleito secretário-geral.
"O que quero incutir no interior do PS é uma liderança colegial, que incentive o debate, que incentive a diferença, porque eu acredito que é na diferença e no pluralismo do debate que nós seremos mais coesos e mais unidos na ação política do PS. Essa é uma marca distintiva que quero aqui afirmar", declarou o candidato a secretário-geral do PS.
As palavras de António José Seguro foram proferidas na abertura de um debate com militantes socialistas na Associação de Socorros Mútuos de Setúbal, no âmbito da sua candidatura à liderança do PS, onde esteve ladeado pelo presidentes da federação distrital, Vítor Ramalho, e da concelhia, Luís Gonelha.


http://www.dn.pt/Inicio/interior.aspx?content_id=1888213

domingo, 19 de junho de 2011

o Apoio de Pedro Barosa



Caros Amigos e Camaradas,

O Partido Socialista precisa de renovação e, sobretudo, de um novo ciclo.

Segundo Vítor Ramalho, Presidente da Federação do PS de Setúbal, “Sendo a hora de renovação, que não deverá excluir o contributo de nenhum socialista, não duvido que o debate das ideias em torno dos projectos das candidaturas possibilitará, como disse, o reforço do ideário do PS, a reestruturação orgânica e também a própria clarificação do rumo futuro da marcha do PS, face à gravíssima crise que o país atravessa, não esquecendo nunca que o partido socialista é indispensável ao aprofundamento da democracia e do progresso do país, esteja no governo ou na oposição.

Já em 2009 Vítor Ramalho defendia a necessidade de renovar a credibilidade e a esperança. Em artigo publicado na edição de 1 de Agosto de 2009 do Semanário escrevia:

Os partidos políticos são os pilares da democracia e a base de sustentação dos governos.

Os partidos deveriam assim ser a menina dos olhos da democracia, os alicerces dos diferentes ideários e os impulsionadores dos debates sobre o futuro.

Deveriam ser mas são-no cada vez menos. O militante deixou de ser visto como um cidadão com responsabilidades cívicas e políticas acrescidas. O partido é hoje para ele, em regra um instrumento para obtenção de um qualquer poder e menos o suporte de causas, valores e princípios, em que o interesse geral prevalece. Deixou de existir em muitas situações a pertença do militante ao partido por razões de ideário.

É que hoje, mais do que nunca parece ser decisivo priorizar o combate no interior dos partidos, porque é por estes – que não haja ilusões – que o futuro se reconstruirá. Quem poderá contribuir para isso se não forem os dirigentes?

No que me respeita não tenho dúvidas face ao descrédito crescente dos cidadãos da política e dos partidos.

Não há – parece-me - outra via, para renovarmos a credibilidade e a esperança. Como se verá no futuro próximo.”

Apesar de escrito em 2009, este artigo revela uma invulgar actualidade e é por demais elucidativo.

Os partidos políticos estão desacreditados e não correspondem às exigências do nosso tempo. Em termos de ideologia, organização, funcionamento e representatividade, não respondem à contemporaneidade. Os partidos estão marcados pela sua génese da época industrial, quando as sociedades em que vivemos são cada vez mais pós-industriais, sociedades de informação e do conhecimento. Com a aceleração das mudanças civilizacionais, os partidos foram-se descaracterizando, afastando-se dos eleitores e dos próprios militantes, esvaziando-se de referências ideológicas e teóricas, transformando-se em máquinas burocráticas e clientelares de tomada e exercício de poder por grupos cada vez mais restritos e menos representativos dos sectores da sociedade que era suposto representarem.

A vida partidária esvaziou-se progressivamente, deixou de ser espaço de confronto de ideias, de militância cívica e política, para só ter expressão através daqueles que ocupam cargos políticos e partidários.

Alain Touraine, in Carta aos Socialistas, escreveu “A opinião pública já não considera os partidos como representativos do interesse público, mas sim como empresas políticas, financiadas por operações ilegais, minadas pela corrupção e mais próximas das agências de publicidade do que dos movimentos sociais”.

Constituído em 1973, por um conjunto de personalidades social-democratas, o Partido Socialista não recebeu, na sua génese, heranças ideológicas ou praxis ancoradas nos movimentos sociais e trabalhistas. Esse facto propiciou que o PS tenha estado, até hoje, prisioneiro de
lideranças unipessoais que, com mais ou menos carisma, e, em função das circunstâncias, se orientam exclusivamente para a conquista e o exercício do poder. Tal não é criticável, pois essa é a finalidade dos partidos políticos, não fosse a ausência de uma base ideológica definida e consistente, em resultado do sacrifício dos valores e causas do socialismo democrático, bem como dos princípios programáticos do PS, ao princípio do pragmatismo.

Os portugueses devem muito ao PS (a luta pela liberdade, antes e depois do 25 de Abril, a consolidação de uma democracia pluralista e de um estado de direito, a abertura a todos os povos do mundo, uma cultura de tolerância e convivência pacífica, a Europa e o que ela nos trouxe de oportunidades, mas também de responsabilidades, a defesa do modelo social europeu e uma capacidade sempre renovada de, no respeito pelo ser humano, pelo meio ambiente e pelas conquistas sociais), mas com excepção da liderança de Mário Soares, a generalidade das lideranças que se seguiram têm-se “consumido” na efemeridade do poder ou na oposição, suportadas em corpos aparelhísticos e clientelares que existem manifestamente à margem dos movimentos sociais e populares, dos debates civilizacionais e da sociedade civil.

Os dirigentes partidários, tal como os governantes, teimam em esquecer que o voto serve para designá-los, mas já não serve para legitimar a sua acção.

Em minha opinião, a prática política tal como a conhecemos está em declínio, um declínio irreversível. Uma nova forma de ver e fazer política é a única resposta possível, admissível e desejável.

Essa nova prática política deve ser alicerçada em valores e causas, no respeito pelos princípios programáticos e doutrinários, no primado do interesse público sobre os interesses individuais ou partidários, em elevados níveis de exigência ética no exercício de cargos políticos, em aplicar eficazmente a administração da justiça, em promover a solidariedade e o combate às desigualdades sociais, em saber incorporar novas dimensões de participação, em considerar a opinião dos cidadãos, em saber incorporar a opinião, ideias e propostas de outros partidos políticos, em utilizar uma linguagem de verdade, em honrar as promessas feitas, em agir com transparência, em privilegiar o debate das ideias, em respeitar os adversários, em gerir com rigor os dinheiros públicos, em assumir as responsabilidades, em regressar para junto das pessoas, em dar voz aos problemas dos cidadãos e em prestar contas aos eleitores de modo permanente e não apenas nos períodos pré-eleitorais, em ser claro nas convicções e nas posições.

A clareza das convicções e das posições deve ser sempre, e em qualquer circunstância, uma obrigação de todos os agentes políticos. Esta atitude decorrente da revelação de intenções íntimas com sinceridade de posições públicas chama-se credibilidade.

A nova prática política é respeitar e aplicar os princípios essenciais, é sobrepor os valores, as causas, os princípios programáticos e doutrinais, ao pragmatismo, não é sacrificar os princípios ao pragmatismo. O pragmatismo vive pela lógica de que as ideias e actos são verdadeiros se servem à solução imediata dos problemas, tomando-se a verdade pelo que é útil.

Vítor Ramalho escreveu hoje “Tendo em atenção o percurso politico e as ideias de António José Seguro, conhecido pela sua coerência, por uma forte e já longa experiência partidária e parlamentar incluindo no parlamento europeu, bem como por uma diversificada actividade governativa que sempre desenvolveu com espírito de servir e fidelidade a princípios e valores, sem subserviências, estes tão necessários à mobilização nesta grave crise que atravessamos, venho publicamente e como militante do PS dar-lhe o meu apoio.”

In Memórias – Um Combate pela Liberdade, Edmundo Pedro escreveu “A esquerda nunca foi para mim uma simples identificação com os interesses sociais e políticos de uma parte da população. É muito mais do que uma mera opção social. É uma opção dos sentimentos. É uma profunda necessidade de coerência moral. E é também a identificação com uma certa cultura. Mas a opção de esquerda, quando é ditada pelo racionalismo e por uma profunda necessidade de realização moral, e quando, por outro lado, está alicerçada em inúmeras atitudes que só se explicam a essa luz, implica a coragem de assumir a verdade, com todas as suas consequências.”

Apoio a candidatura de António José Seguro a Secretário-geral do PS porque estou convicto que é a pessoa indicada, estando esse apoio alicerçado no seu trajecto político e modus operandi, no facto de considerar imperativo a renovação e um novo ciclo para o PS, mas também por ser uma opção de coerência moral e política, e uma identificação com uma certa cultura.

Saudações socialistas 
Pedro Barosa

sábado, 18 de junho de 2011

Seguro promete oposição forte a qualquer tentativa para desmantelar o Estado Social

Seguro promete oposição forte a qualquer tentativa para desmantelar o Estado Social


O candidato à liderança do PS António José  Seguro recusou-se hoje a comentar os nomes do novo Governo, mas prometeu  oposição firme às medidas que visem desmantelar o Estado social e esqueçam  o combate às desigualdades

António José Seguro falava aos jornalistas depois de ter estado reunido  com o líder do PS/Açores, Carlos César -- encontro integrado no processo  interno de escolha do sucessor de José Sócrates no cargo de secretário-geral  do PS e que durou cerca de uma hora. "Não comento nomes e nem é isso que me preocupa. O que me preocupa  é o programa que aí vem e que, naturalmente, terá consequências negativas  do ponto de vista social", respondeu António José Seguro. 
Neste ponto, o candidato à liderança do PS vincou depois a sua "oposição  a todas as políticas e medidas que este Governo quererá colocar na Assembleia  da República com vista a desmantelar o Estado social". 
"Essas políticas terão a nossa oposição e quero dizer aos cerca de  1,5 milhões de portugueses que votaram no PS que seremos firmes na defesa  desse Estado social, firmes na defesa de políticas públicas que combatam  as desigualdades sociais. Teremos sensibilidade social e não aceitaremos  que em nome da situação do país se possa concretizar uma agenda que tem  outras preocupações que não sejam as pessoas", declarou o ex-ministro de  António Guterres. 
Ainda em relação ao novo executivo PSD/CDS, António José Seguro prometeu  que as pessoas "serão o centro" da ação política dos socialistas.  "Será em nome das pessoas que o PS continuará firme a defender os seus  valores e os seus princípios", disse. 
Interrogado se considera positiva a escolha de dois independentes para  as pastas das Finanças (Vítor Gaspar) e da Economia (Álvaro Santos Pereira),  o candidato a secretário-geral do PS recusou-se a comentar o perfil de pessoas.
"Como português desejo felicidades a todos, mas como dirigente político  a questão que me preocupa é o programa político deste Governo de direita  que, naturalmente, nos separa. Costumo dizer que há um oceano entre mim  e aquilo que vai ser o programa desse Governo. O que posso garantir aos  portugueses é a minha firmeza na defesa das minhas convicções e preocupações  sociais, em particular com os portugueses mais desfavorecidos", acrescentou.





http://sicnoticias.sapo.pt/pais/article636573.ece

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Entrevista a António José Seguro

Entrevista a António José Seguro

Fonte: PÚBLICO
Candidato à liderança do PS, António José Seguro diz-se honrado pelo apoio já expressado à sua candidatura. Em entrevista ao PÚBLICO, considera-se separado de Pedro Passos Coelho por um "oceano enorme do ponto de vista ideológico", mas garante que isso não impedirá a discussão "dos problemas do país". E avisa que, se liderar o PS, não apoiará a revisão constitucional nos termos em que o PSD a apresentou no Verão passado. A entrevista pode ser lida esta quinta-feira, na edição impressa do PÚBLICO

http://videos.publico.pt/Default.aspx?Id=0f923a3e-0029-43c2-9c6e-78481faa8fde

Joaquim Raposo e Rui Paulo Figueiredo apoiam Seguro

PS: Joaquim Raposo e Rui Paulo Figueiredo apoiam Seguro

O presidente da Concelhia do PS de Lisboa, Rui Paulo Figueiredo, e o presidente da Comissão Organizadora do [próximo] Congresso (COC), Joaquim Raposo, apoiam a candidatura de António José Seguro ao cargo de secretário-geral dos socialistas.

Estes apoios foram hoje transmitidos à agência Lusa por fonte oficial da candidatura de António José Seguro, que adiantou ainda ter o apoio dos presidentes das Câmaras de Odivelas (Susana Amador) e de Azambuja (Joaquim Ramos), além do de Joaquim Raposo, autarca da Amadora.
Rui Paulo Figueiredo, eleito presidente da concelhia de Lisboa no final do ano passado - e que agora se prepara para assumir as funções de deputado na Assembleia da República -, esteve envolvido em polémica por alegado envolvimento em ações de vigilância junto dos serviços da Presidência da República.
Diário Digital / Lusa

sábado, 11 de junho de 2011

António José Martins Seguro


Nome Completo
António José Martins Seguro

Data de Nascimento
11-03-1962

Habilitações Literárias
Licenciatura em Relações Internacionais
Frequência de Mestrado em Ciência Política

Profissão
Docente Universitário;
Cargos que desempenha
Deputado na XI Legislatura
Cargos exercidos
Presidente do Grupo Parlamentar do PS
Director do Gabinete de Estudos do PS
Deputado ao Parlamento Europeu
Ministro Adjunto do Primeiro Ministro (XIV Governo Constitucional)
Secretário de Estado Adjunto do Primeiro Ministro (XIV Governo Constitucional)
Presidente da Assembleia Municipal de Penamacor Deputado na X Legislatura
Secretário de Estado da Juventude (XIII Governo Constitucional)
Presidente do Grupo Parlamentar do PS
Director do Gabinete de Estudos do PS
Deputado ao Parlamento Europeu
Ministro Adjunto do Primeiro Ministro (XIV Governo Constitucional)
Secretário de Estado Adjunto do Primeiro Ministro (XIV Governo Constitucional)
Presidente da Assembleia Municipal de Penamacor Deputado na X Legislatura
Secretário de Estado da Juventude (XIII Governo Constitucional

 Condecorações e Louvores
Medalha de Ouro da Vila de Penamacor
Comissões Parlamentares a que pertence
Comissão de Assuntos Europeus (Suplente)
Comissão de Orçamento e Finanças (Suplente)
Comissão de Assuntos Económicos, Inovação e Energia (Presidente)

Presidente e Secretariado da Concelhia de Santiago do Cacém apoia António José Seguro






Presidente da Concelhia do PS de Santiago do Cacém, bem como o seu Secretariado, manifestaram desde a primeira hora, o apoio a António José seguro.
Segundo declarações do Presidente, á imprensa, por ser o melhor candidato para conduzir o Partido numa altura difícil para o nosso País.
“Acredito numa vitória de António José Seguro, que nos levará a retomar o destino de Portugal e a merecer o voto dos Portugueses.”

Vitor Ramalho Apoia António José seguro


"Tendo em atenção o percurso politico e as ideias de António José Seguro, conhecido pela sua coerência, por uma forte e já longa experiência partidária e parlamentar incluindo no parlamento europeu, bem como por uma diversificada actividade governativa que sempre desenvolveu com espírito de servir e fidelidade a princípios e valores, sem subserviências, estes tão necessários à mobilização nesta grave crise que atravessamos, venho publicamente e como militante do PS dar-lhe o meu apoio", afirma, em comunicado, Vítor Ramalho.
Para o dirigente socialista, "é dever de todo o militante socialista participar no actual momento no debate das ideias que conduzirá à eleição dos membros dos novos órgãos do PS", mas defende que o debate deve privilegiar os projetos e não os candidatos.
"Mais do que nunca o debate das ideias não pode nem deve ser confundido como um combate entre pessoas sobretudo quando servem o mesmo ideal. Os candidatos que já se apresentaram para concorrerem ao cargo de Secretário-Geral do PS merecem todo o respeito e consideração", defende Vítor Ramalho, salientando que "o que está em causa são os projetos que vão protagonizar".
O dirigente socialista acredita que o debate das ideias em torno dos projectos das diferentes candidaturas à liderança do partido "permitirá o reforço do ideário do PS, a reestruturação orgânica e também a própria clarificação do rumo futuro da marcha do partido, face à gravíssima crise que o país atravessa.
Vítor Ramalho defende ainda que nenhum militante deve ser excluído do debate interno e considera que o PS "é indispensável ao aprofundamento da democracia e do progresso do país, esteja no governo ou na oposição".

João Proença apresenta apoio à candidatura de António José Seguro


O secretário-geral da UGT, João Proença, manifestou hoje o seu apoio ao candidato à liderança do PS António José Seguro, sublinhando que é quem “responde melhor às necessidades do PS e do país”.

Em declarações à Lusa, João Proença, que é também líder da Tendência Sindical Socialista, frisou que se trata de um apoio pessoal a um candidato que “responde melhor às necessidade do PS e o país”.

“O PS dispõe de dois bons candidatos, mas António José Seguro tem um projecto mais consistente de mudança”, afirmou João Proença.

Sustentando que o PS precisa não só de mudar de líder, mas também tem de saber ler os resultados das eleições legislativas do fim-de-semana passado, que deram a vitória ao PSD, o secretário-geral da UGT considerou que se espera dos socialistas uma “política diferente no relacionamento com os portugueses”.

“António José Seguro dá garantias que vai haver essa mudança”, acrescentou, defendendo que o PS deve enveredar por uma política mais preocupada com os problemas dos portugueses, como o desemprego e o desenvolvimento económico e social, mas também fazer uma “oposição responsável e consistente”.

E, continuou, António José Seguro “personifica” isso.

Além de António José Seguro, também Francisco Assis é candidato à sucessão de José Sócrates, que anunciou a saída do cargo de secretário-geral do PS na sequência da derrota nas legislativas de 05 de Junho.