domingo, 3 de julho de 2011

Em Viseu e na Guarda

 Em Viseu e na Guarda

António José Seguro apontou caminhos para o crescimento económico de Portugal

António José Seguro é claro quanto ao caminho que Portugal deve percorrer para ultrapassar a situação em que se encontra: «os compromissos assumidos com a Troika têm de ser cumpridos, mas apenas permitirão garantir o financiamento da dívida portuguesa. Se queremos recolocar o país numa trajectória  sustentável de crescimento económico, temos de gerar riqueza». O candidato à liderança do PS falava hoje, dia 2 de Julho, a centenas de militantes, em Viseu.
Seguro criticou o Governo pela ausência de propostas de políticas públicas que promovam o crescimento económico e respondam às medidas de austeridade tomadas. «Li o Programa de Governo e só encontro generalidades. O Governo começou mal, escolheu o caminho errado. Mas como quero ser uma oposição responsável e construtiva, aponto algumas soluções para relançar Portugal: apoiar o sector exportador, incentivar a internacionalização de empresas, apostar em pequenas e médias empresas que actuam em sectores fulcrais e promover o desenvolvimento de uma verdadeira política industrial», explicou.
Quanto à corrupção, António José Seguro mostrou-se disponível para colaborar com o Governo num forte combate que ponha fim àquela que considera «uma das piores chagas da actual sociedade». Para isso, considerou fundamental «elevar os níveis de transparência da vida pública e dotar o sistema judicial dos recursos necessários».
Antes de terminar, o candidato mostrou-se preocupado com o actual projecto europeu e lançou o desafio: «queremos uma economia europeia de rosto humano, que sirva as pessoas e não os mercados». Nesse sentido, Seguro propõe «um amplo debate entre a família europeia socialista que permita à Europa responder à altura dos desafios que enfrenta».
 António José Seguro quer unir o PS
Unir o Partido Socialista. Foi assim que António José Seguro apresentou hoje, dia 2 de Julho, «O Novo Ciclo», na Guarda. A uma sala repleta de militantes, o candidato à liderança do PS disse estar empenhado «em unir e somar ao partido, ao invés de dividir ou subtrair». Um partido que quer «moderno e aberto para responder aos actuais desafios». Seguro salientou ainda que esta é «uma candidatura que nasce de convicções e que está concentrada num futuro que se quer melhor para o partido e para o país». E defendeu que a sua principal preocupação é «trabalhar com e para as pessoas». Na Guarda, onde liderou, em 1995, a lista de candidatos do PS à Assembleia da República e foi candidato à Assembleia Municipal de Gouveia, Seguro assumiu o comp! romisso de manter uma relação de proximidade com os militantes, contando com o seu contributo para a uma nova forma de fazer política.
Assumindo-se como uma oposição responsável e construtiva, António José Seguro não deixou, no entanto, de explicar as diferenças que o afastam do actual Governo. «Estaremos disponíveis para cooperar, mas de acordo com a nossa declaração de princípios. Estou certo de que a direita olhará apenas para a consolidação das contas públicas, enquanto nós teremos sempre presente a solidariedade social», referiu. E acrescentou: «o actual Governo começou mal, ao acrescentar austeridade à austeridade, sem apresentar soluções que apontem para o crescimento económico e que devem passar pelo apoio ao sector exportador, pelo incentivo à internacionalização de empresas, pela aposta em pequenas e médias empresas que actuam em sectore! s fulcrais e pela promoção do desenvolvimento de uma verdadeira política industrial».
Para a Europa, Seguro pretende um novo projecto que nasça da mobilização da família socialista europeia e que não esqueça a visão solidária e a coesão social e territorial.
ANTÓNIO JOSÉ SEGURO EM VILA NOVA DE CERVEIRA -VIANA DO CASTELO
Segunda-Feira, 4 de Julho, 21 horas
Centro de Apoio às Empresas, Parque Industrial Polo 2 Campus, em Vila Nova de Cerveira

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